Daniel Johnston e seus demônios
Eu demorei muito tempo pra conseguir assistir "The Devil and Daniel Johnston". Eu não sou uma pessoa que lembra de tudo, mas certas ocasiões são memoráveis demais para se esquecer. Meu primeiro contato com Daniel Johnston foi pelo meu (hoje) velho walkman, o qual tinha levado para a escola. Na época (2003-2004?) eu gostava de escutar o programa do Kid Vinil - sempre ele apresentando coisas boas - e ele contou um pouco da história do Daniel. Ao que me lembro ele havia desaparecido novamente e em homenagem Kid tocou Speeding Motorcycle. Mas essa história eu já contei antes.
O documentário, de 2006, é realmente esclarecedor, especialmente se você assiste a alguns vídeos de Daniel tocando ao vivo, tremendo e cantando desafinadamente. Parece que ele está lá por obrigação, mas não. Ele realmente gosta da atenção, sempre acreditou que seria um grande artista.
Não cabe aqui explicar, nesse momento, a importância de Daniel Johnston. Não é um tipo de música fácil de assimilar. A sinceridade exposta, a sua loucura, seus demônios e sua musa.
Mas cabe, sim, dizer o quanto Daniel lutou para ser reconhecido. Sua família cristã que queria Daniel trabalhando, sua vontade de ser artista, seu amor platônico na faculdade, todas as fitas gravadas, álbuns e músicas fantásticas.
Muito bem dirigido, o documentário - apesar do clichê - joga uma luz no lado desconhecido de Daniel, um dos maiores compositores vivos, hoje. O uso iconográfico da fita ao reproduzir o conteúdo das mesmas dá um efeito muito bonito na tela, o diretor conseguiu ótimas imagens de arquivo da família, as entrevistas foram bem conduzidas. E, apesar de Daniel ser o motivo do documentário, ele não é o entrevistado principal. Acredito que tenham poucas falas dele - na atualidade - no filme inteiro, mas nem por isso a credibilidade é inexistente. O final do documentário é muito bonito. Daniel dança, freneticamente, num belo jogo de edição no qual realmente parece que ele dança ao som da música.
O documentário, de 2006, é realmente esclarecedor, especialmente se você assiste a alguns vídeos de Daniel tocando ao vivo, tremendo e cantando desafinadamente. Parece que ele está lá por obrigação, mas não. Ele realmente gosta da atenção, sempre acreditou que seria um grande artista.
Não cabe aqui explicar, nesse momento, a importância de Daniel Johnston. Não é um tipo de música fácil de assimilar. A sinceridade exposta, a sua loucura, seus demônios e sua musa.
Mas cabe, sim, dizer o quanto Daniel lutou para ser reconhecido. Sua família cristã que queria Daniel trabalhando, sua vontade de ser artista, seu amor platônico na faculdade, todas as fitas gravadas, álbuns e músicas fantásticas.
Muito bem dirigido, o documentário - apesar do clichê - joga uma luz no lado desconhecido de Daniel, um dos maiores compositores vivos, hoje. O uso iconográfico da fita ao reproduzir o conteúdo das mesmas dá um efeito muito bonito na tela, o diretor conseguiu ótimas imagens de arquivo da família, as entrevistas foram bem conduzidas. E, apesar de Daniel ser o motivo do documentário, ele não é o entrevistado principal. Acredito que tenham poucas falas dele - na atualidade - no filme inteiro, mas nem por isso a credibilidade é inexistente. O final do documentário é muito bonito. Daniel dança, freneticamente, num belo jogo de edição no qual realmente parece que ele dança ao som da música.
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